Acho que pior da vida são aqueles momentos em que chamamos de "momento forever alone", que depois que passa a gente dá risada. Por exemplo... AGORA. No domingo de carnaval eu ia à um almoço de família, e nem cheguei ao meu destino porque o carro deu um problema sério, nem sei quando irei dirigir outra vez. Ontem decidi ficar em casa pra colocar ordem na casa. Isso eu fiz em 2 horas. O resto do dia? Forever alone, esperando migalhas de amigos virtuais que 100% de certeza estavam curtindo o carnaval, ao contrário da minha pessoa. Pois quando chegou a noite, depois de litros de café, coca-cola e muitos cigarros, cadê o sono? Tortura medieval pra mim é olhar o relógio e ver os minutos passando lennnnnntos.
Levantei, voltei pro pc né? Escrevi e-mails, li e-mails, acabei por fazer um cafezinho por que, afinal de contas, já eram 4:30. Vi um programa MARAVILHOSO sobre Claude Lévi-Strauss que tenho certeza que pouca gente viu. Fumei outro cigarro, me deu uma dor de barriga duzinfernos, fui ao banheiro e deitei. No relógio, 5:08.
Meu sono é muito leve, então ao toque de uma mensagem, acordei. Resumindo: 3 horas dormidas por noite, estou aqui. Bêbada, porque nem sei mais o que fazer, sozinha num apartamento que nem é meu, embriagada por beber sozinha porque todo mundo saiu e eu ainda insisto em ficar. A vantagem disso tudo é que deu tempo de ler um livro de Gabriel Garcia Márquez. Se alguém adivinhar qual o tema do livro ganha um doce¬¬
Deus, que vida é essa?
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