quinta-feira, 15 de maio de 2008

Azul da cor do céu...

Criar filhos é sempre uma barra. Estando o pai ausente é mais trash ainda. Você perde a liberdade de querer, de pensar, de fazer, tudo em prol do filhote, porque a gente abre mão sorrindo, muitas vezes chorando, mas a gente vira uma borracha pra dar conta de cuidar duma criança com muito amor. Porque o amor de mãe, é infinito, solidário, não tem preço nem tamanho, muito menos palavras que possam descrever.

A Aurora tem 11 meses. Já já completa 1 ano, e eu nunca me lamentei por ter tido ela, mesmo com tantas mudanças. A Soraya de 2 anos atrás sumiu completamente, porque eu sou e quero ser uma nova pessoa, a mãe que cuida, que protege, que educa e que se sente completa quando vê o filho feliz, não importa o que aconteça comigo, mesmo que eu perca minha vida e mesmo que eu tenha que ser pai e mãe a maioria do tempo.

Cada dia, quando ela abre seus olhos azuis, é um recomeço. É mais um dia de luta, e que eu sei que depende de 99% do meu amor. Pra mim, a aurora só surge quando ela abre os olhos e sorri me dando bom-dia.

Um comentário:

Joaquim Costa disse...

Isso é amor... real e verdadeiro! Aquele tipo de amor que se sente somente pelos filhos, sem a eterna relação débito/crédito. Na realidade, debitamos toda a nossa vida a fundo perdido, sem qualquer intenção de lucro. Eles absorvem-nos e transformam a nossa vida, tal e qual a rotação do nosso planeta em torno do sol. É uma grande verdade que a nossa vida muda... em tudo!